Impala (corpo em chamas)
"...Vai ver que não é nada disso
Vai ver que já não sei quem sou
Vai ver que nunca fui o mesmo
A culpa é toda sua e nunca foi..."
Pensei em você, devagar. Não como uma foto, uma imagem, pessoa, algo que me pertencia, algo meu, eu pensava, pensava?, que aquela expressão era pra mim, era minha. Eu passava minhas mãos ilusoriamente sobre você. Eu pensava, pensava?, que de um certo modo as coisas, coisas?, podiam funcionar daquele jeito, mundo ilusório, cartas ilusórias, mãos ilusórias. Porque toda vez que eu pensava!, não, não, eu ia negar, me esconder, tossir.
Como uma tatuagem na cor branca, fica parecendo cicatriz antiga e parece sair com uma lambida, parece fácil, mas é dolorida, dolorida?, esquece meu bem, esse mundo não é pra você.
Vai ver que já não sei quem sou
Vai ver que nunca fui o mesmo
A culpa é toda sua e nunca foi..."
Pensei em você, devagar. Não como uma foto, uma imagem, pessoa, algo que me pertencia, algo meu, eu pensava, pensava?, que aquela expressão era pra mim, era minha. Eu passava minhas mãos ilusoriamente sobre você. Eu pensava, pensava?, que de um certo modo as coisas, coisas?, podiam funcionar daquele jeito, mundo ilusório, cartas ilusórias, mãos ilusórias. Porque toda vez que eu pensava!, não, não, eu ia negar, me esconder, tossir.
Como uma tatuagem na cor branca, fica parecendo cicatriz antiga e parece sair com uma lambida, parece fácil, mas é dolorida, dolorida?, esquece meu bem, esse mundo não é pra você.
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